sábado, 20 de dezembro de 2008

João Pedro Belfort Vieira

MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL
Filho do Ministro e Conselheiro do Império João Pedro Dias Vieira e de Dona Isabel Nunes Belfort.
Neto materno do Alferes Joaquim Gomes de Sousa e de Dona Lourença Maria Freire.
Bisneto materno do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa (Meu 6º Avô) e 1ª mulher Dona Maria Micaela Cantanhede.
Dados Biográficos
Nascido em São Luiz do Maranhão a 13 de Dezembro de 1846.
Falecido em 2 de Novembro de 1910.
Presidente de Província

Presidente da Província do Piauí no Ministério Sinimbú.
Vida Política

Positivista e Republicano.
Senador da República.
Casamentos

Casado, em 1ª Núpcias, em 1867, com Dona Francisca Figueiredo Dias de Carvalho, natural de Minas Gerais, falecida em 1878, filha do Conselheiro José Pedro Dias de Carvalho.
Sem Geração.
Casado, em 2ªs núpcias, em 28 de setembro de 1881, com Dona Maria Estefânia de Araújo, nascida em 17 de março de 1860, em Macaé, Estado do Rio de Janeiro, filha dos Viscondes de Araújo, José Domingues de Araújo e de Dona Luiza Leopoldina Guimarães de Araújo.
Com Geração

João Pedro Dias Vieira

MINISTRO E CONSELHEIRO DO IMPÉRIO
Dados Biográficos
Nascido em 3 de Fevereiro de 1830, em Guimarães, Maranhão.
Falecido em 30 de Outubro de 1870.
Árvore de Costados
Filho do Capitão Manuel Inácio Vieira e de Dona Dionísia Maria Dias Vieira, Patriarcas das famílias Vieira e Dias Vieira, do Maranhão.
Casamento
Casado com Dona Isabel Nunes Belfort. Nascida em 26 de Setembro de 1831, em São Luís do Maranhão. Falecida em São Luiz do Maranhão em 3 de Fevereiro de 1884.
Filha de Joaquim Antonio Gomes de Sousa e de Dona Lourença Maria Freire.
Neta paterna do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa (Meu 6º Avô) e 1ª mulher Dona Maria Micaela Cantanhede.



Dr. Álvaro Bittencourt Belfort

ADVOGADO
Filho do Dr. Antonio de Sales Nunes Belfort e de Dona Maria Annunciada Bitencourt.
Neto paterno do Alferes Joaquim Antonio Gomes de Sousa e de Dona Lourença Maria Freire
Bisneto paterno do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa (Meu 6º Avô) e 1ª mulher Dona Maria Micaela Cantanhede.
Dados Biográficos
Nasceu, em Porto Alegre, a 10 de Dezembro de 1883.
Distinções
Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz.
Cavaleiro da Ordem de São Maurício.
Cavaleiro da Ordem de São Guilherme, França.
Formação Intelectual
Bacharel em Ciências e Letras.
Bacharel em Direito pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro,
a 10 de dezembro de 1907.
Livre docente da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Magistério

Catedrático da Faculdade de Direito de Niterói.
Cargos Públicos
Delegado de polícia.
Juiz no Território Federal do Acre.
Tribunal de Apelação do Rio de Janeiro
Membro do Tribunal de Apelação do Rio de Janeiro.
Presidente do Tribunal de Apelação.
Obra

Autor de vários trabalhos jurídicos, teses etc.
Casamento

Casado em 30 de Maio de 1908, com Dona Alzira de Assunção, natural do Estado de Espírito Santo. Com Geração.

Álvaro Nunes Ribeiro Belfort

ALMIRANTE
Filho do Coronel José Nunes de Souza Belfort e de Dona Maria Amália Ribeiro Belfort
Neto paterno do Coronel Antonio de Sales Nunes Belfort e de Dona Luiza Amália Gomes de Sousa
Bisneto paterno do Alferes Joaquim Antonio Gomes de Sousa e de Dona Lourença Maria Freire
Terceiro neto paterno do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa e 1ª mulher Maria Micaela Cantanhede
(Meu 6º Avô)
Dados Biográficos
Nascido em 5 de novembro de 1850.
Batizado em 26 de Dezembro de 1850, no Oratório privado do Sítio Santa Bárbara, freguesia de São Miguel, no Itapicurú, sendo padrinhos o seu primo Tenente Coronel Raimundo Brito Gomes de Sousa e de Dona Ana Vicência Dias Vieira.
Falecido em 2 de Setembro de 1901, no Rio de Janeiro.
Distinções
Cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Aviz.
Guerra do Paraguai
Medalha do Paraguai.
Comando
Comandante em Villegnaignon.
Comandante da Corveta Nitheroy

Almanak de 1872, à Página 238

Casamento
Casado, em São Luís em 8 de Maio de 1880, com Dona Margarida de Matos Melo.
Com Geração

José Nunes Belfort de Matos

Observatório de São Paulo
Avenida Paulista
ENGENHEIRO CIVIL
Filho do Tenente Fábio Gomes Faria de Matos e de Dona Luiza Amália de Souza Belfort
Neto materno do Coronel José Nunes de Souza Belfort e de Dona Maria Amália Ribeiro Belfort
Bisneto materno do Coronel Antonio de Sales Nunes Belfort e de Dona Luiza Amália Gomes de Sousa
Terceiro neto materno do Alferes Joaquim Antonio Gomes de Sousa e de Dona Lourença Maria Freire
Quarto neto materno do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa e 1ª mulher Maria Micaela Catanhede
(Meu 6º Avô)
Dados Biográficos
Nascido em 19 de Maio de 1862, em São Luís.
Falecido em 28 de Julho de 1926, em São Paulo.
Formação Intelectual
Formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Cargo Público
Diretor do Observatório de São Paulo, de 1902 a 1926.
Em São Paulo, o germe do nosso Observatório Astronômico foi o Serviço Meteorológico, criado em 1892 e então entregue à direção de F. Schneider. Em 1902, substituiu-o Belfort de Matos, em cuja residência instalou-se a aparelhagem destina às observações astronômicas. A velha mansão da aristocrática Avenida Paulista, dessa forma adaptada, carecia de condições de pesquisa à altura da grande metrópole bandeirante.
Mesmo assim, durante 24 anos não arrefeceu o ardoroso esfôrço de Belfort de Matos. Em 1927, passou o Observatório do Estado às mãos de Alípio Leme de Oliveira e, em 1932, iniciou-se a construção do Instituto Astronômico e Geofísico de São Paulo, terminada em 1941.
História da Astronomia no Brasil
Uranometria Nova
Centenário
Em 19 de maio de 1962 transcorreu a data do centenário de nascimento de
José Nunes Belfort de Matos...
IGG – Revista do Instituto Geográfico e Geológico
Página 95 – São Paulo

Foto e Biografia
Um dos primeiros colaboradores da
Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo.
IGG – Revista do Instituto Geográfico e Geológico
Página 95 – São Paulo

Biografia
José Nunes Belfort de Mattos: a vida de um Cientista Brasileiro
Fábio R. B. Mattos – 1951 – São Paulo.
Observatório de São Paulo
Avenida Paulista
Em 1902, FCJ Schneider foi substituído por José Nunes Belfort de Matos,
que instalou em sua residência, à Avenida Paulista, alguns instrumentos...
As Ciências no Brasil
Fernando de Azevedo
1956
Boletim
Página 15
de Instituto Geográfico e Geológico (São Paulo, Brazil),
Brazil, Secretaria da Previdência Social
1974
Casamento

Casado, em 12 de Julho de 1890, no Rio de Janeiro, com Dona Antonieta Monteiro de Moura Rangel, natural do Rio de Janeiro, nascida a 25 de Dezembro de 1866.
Com Geração


Fontes

Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders

Pesquisa
Anamaria Nunes


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

João Evangelista Belfort Duarte

DESPORTISTA E ATLETA
Dados Biográficos
Nascido em 27 de Novembro de 1883. Falecido em 27 de Novembro de 1918, em Magé.
Pioneiro

Fundador A.A. Mackenzie College, primeiro clube de brasileiros jogadores de futebol.
América Futebol Clube

Belfort Duarte introduziu o uniforme vermelho no América, em 1908.
Por sua iniciativa, em partida contra o Botafogo, o time do América cumprimentou a torcida, criando o costume.
Em 1909, o América mudou a sua sede para a casa de Belfort Duarte. Em 1911, promoveu a fusão do América com o Haddock Lobo, incorporando ao seu patrimônio, o terreno da Rua Campos Sales, onde ainda é a sua sede social. Promoveu a primeira visita do América ao estrangeiro. Abriu as portas do América ao atleta negro.
Atleta

Atleta exemplar, Belfort Duarte ajudou o América a ser campeão carioca pela primeira vez em 1913. Como Capitão do Time jogou sua última partida em 11 de Julho de 1915, contra o Flamengo.
As Regras do Futebol

Oficializou as regras do futebol no Brasil.
Prêmio Belfort Duarte

Prêmio oferecido aos atletas que não sofreram qualquer punição esportiva por dez anos. O Prêmio de Disciplina foi criado pelo CND através do Código Brasileiro Disciplinar do Futebol, em 16 de agosto 1945 e o capítulo V, artigo 31, parte penal, dispõe sobre sua outorga. A primeira medalha de ouro foi dada ao jogador amador Aria Ferreira, do Del Castilho Futebol Clube, em 22 de dezembro de 1922. A primeira medalha de Prata foi dada ao jogador profissional Antonio Mota Espezin, do Coritiba, em 25 de julho de 1948. Jaime de Almeida foi o primeiro jogador da Seleção a receber o Prêmio Belfort Duarte, em 24 de Novembro de 1949. Jarbas Batista então aposentado do Flamengo e ex-jogador da Seleção, recebeu em 24 de Novembro de 1949. A última concessão do Prêmio foi em 6 de setembro de 1973 ao goleiro Orlando Alves Ferreira, que jogou no São Cristóvão, do Rio de Janeiro (webmaster@mail.expresso.pt)
A Morte Violenta

Convalescendo da gripe espanhola, em sua fazenda no interior fluminense, em Magé, foi assassinado em 27 de Novembro de 1918, no dia do seu 35º aniversário.
Casamento

Casado, em 5 de Dezembro de 1901, com Dona Aida Deborah Bellinger, nascida em 10 de Fevereiro de 1882 e falecida em 18 de Agosto de 1942.
Com Geração.

Theophilo Belfort Duarte

MÉDICO
Dados Biográficos
Nascido em 3 de Janeiro de 1875, segundo a Árvore de Helena Goham Shalders. Na Genealogia Maranhense, de John Wilson Costa, é citado como nascido em 23 de Agosto de 1876. Falecido em 17 de Abril de 1947.
Formação Intelectual
Formado pela Maryland University e pela Faculdade de Medicina da Bahia.
Magistério
Preparador da Cadeira de Histologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Cargos Públicos
Membro da Comissão de Validez do Departamento de Saúde Pública do Rio de Janeiro. Inspetor Sanitário Federal interino.
Comissão Rockfeller
Membro da Comissão da Febre Amarela, chefiada pelo Dr. William Gorgas, sanitarista do Panamá.
Casamento
Casado com Dona Ruth Grace, em Baound Brook, New Jersey.
Com Geração.

Francisco de Paula Belfort Duarte

DESPORTISTA
Dados Biográficos
Nascido em 6 de Outubro de 1874. Falecido em 1913, em Berlim, quando em Comissão Oficial. Seu corpo foi transportado para o Brasil e sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro.
Pioneiro
Pioneiro do Futebol no Brasil, ao lado do seu irmão João Evangelista.
Magistério
Foi Lente de Inglês do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Casamento
Casado com Dona Alice.
Sem Geração.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pierre Lamagnère

CONQUISTADOR DO MARANHÃO
Outra aliança importante verificou-se quando dois dos filhos de Lourenço Belfort, João e Antônio, uniram-se a duas irmãs: Ana Isabel e Maria Thereza Lamagnère; celebrando a aliança com outra família de “conquistadores”. O pai das moças era o francês Pierre Lamagnère, “batizado em Baione, França, em 1711, filho de Arnaud Lamagnère, capitão de navio, e de sua mulher, d. Catherinie Belocq”. (COUTINHO, 2005, p. 294). O estudioso do Império marítimo português, Charles Boxer, afirma que havia uma escassez crônica de oficiais navais portugueses experimentados, o que “explica porque tantos oficiais holandeses, ingleses, franceses, e até alguns espanhóis, tenham prestado serviço na Marinha de Sua Majestade Fidelíssima”. (BOXER, 2002, p. 241).
Estrangeiros fazem fortuna no Maranhão Pombalino
Antonia da Silva Mota
Profa. Adjunta do Depto de História – UFMA
Dados Biográficos
Batizado em 1711, em Baione, França.
Árvore de Costados

Filho do Capitão de Navio Arnaud Lamagnère e de Dona Catherinie Belocq.
Casamento

Casado com Dona Isabel Lopes de Sousa, e por esta quarta neta de Antonio Muniz Barreiros.
Foram Pais de:


1. Ana Isabel Lamagnère
Casada com o Coronel João Belfort, filho de
Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva.

2. Maria Thereza Lamagnère
Casada com Antonio Belfort, filho de
Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva.
Pesquisa
Anamaria Nunes

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Joaquim Belfort Corrêa da Silva

ESCRITOR
Dados Biográficos
Nascido em Lisboa, em 14 de Junho de 1908. Falecido em 10 de Junho de 1979.
Árvore de Costados
Filho do Oficial da Armada Henrique Monteiro Corrêa da Silva e de Dona Maria do Carmo de Sousa Belfort. Neto paterno do Conde do Paço d´Arcos, Carlos Eugênio Corrêa da Silva e de Dona Emília Angélica de Castro. Neto materno de Joaquim Gomes de Sousa Belfort e de Dona Maria Clara dos Reis Rodrigues. Bisneto materno de Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort e de Dona Juliana Rosa da Conceição Marques.
Cargo Público

Chefe dos Serviços de Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pseudônimo

Joaquim Paço d´Arcos.
Obra

Autor de numerosas obras de romance, novela, teatro e conferências, destacando-se as primeiras as que formam o Ciclo da Comédia da Vida Lisboeta, encetado por Ana Paula, de que o mais recente é “A Corça Prisioneira”.
Casamentos

Casado, em 1ª Núpcias, em 8 de Dezembro de 1932, com Dona Maria Cândida da Silveira e Lorena de Magalhães Corrêa, nascida em 27 de Maio de 1909 e falecida em 14 de Agosto de 1945, filha de Luiz Antonio de Magalhães Corrêa, Contra Almirante, Governador Colonial e Ministro da Marinha, e de Dona Leonor Tomásia da Silveira e Lorena. Com Geração.
Casado, em 2ª Núpcias, em Lisboa em 20 de Fevereiro de 1949, com Dona Maria da Graça Spencer de Moura Braz, nascida em Lisboa em 20 de Fevereiro de 1919, filha do Oficial da Armada Augusto Moura Braz e de Dona Maria das Dores Spencer. Com Geração.



Fontes


Túmulos Armorias

Carlos Eduardo Barata


Genea Portugal


Pesquisa

Anamaria Nunes







Maria Emília de Belfort Cerqueira Sena

ESCRITORA
Dados Biográficos
Nascida em 31 de Dezembro de 1912, em Lisboa, Portugal. Falecida em 13 de Fevereiro de 2003. Sepultada no Cemitério Municipal de Viana do Castelo.
Árvore de Costados
Filha do Capitão José Vicente da Silva Sena e de Dona Augusta de Belfort Cerqueira. Neta materna do Conselheiro e Deputado Joaquim José Cerqueira e de Dona Thereza Augusta Duarte Belfort. Bisneta materna dos Barões de Gurupy e Viscondes de Belfort, Dr. Antonio Raimundo Teixeira Vieira Belfort e de Dona Augusta Carlota Bandeira Duarte. Terceira neta materna do Conselheiro Francisco de Paula Pereira Duarte e de Dona Carlota Joaquina Belfort Leitão Bandeira.
Ambiente Familiar

Maria Emília de Vasconcelos, não obstante ter nascido em Lisboa, descendia de gente de Viana «terra mãe dos seus avós». De fato, ao crescer num ambiente familiar muito culto, o que originou granjear um esboço intelectual requintado, seu avô materno era o Conselheiro e Deputado Joaquim José Cerqueira, homem enriquecido no Brasil e que nesta cidade fixou residência no fim do século XIX, na Rua São Sebastião, atual Rua Manuel Espregueira. Portanto, a mãe, D. Augusta de Belfort Cerqueira, era uma vianense embora nascida no Rio de Janeiro, e o pai, o Capitão de Artilharia José Vicente da Silva Sena, antigo Ajudante do Infante D. Afonso, era natural de Elvas.
Residência

Vivia em Lisboa, embora estivesse sempre em Viana do Castelo.
Formação Intelectual

Não freqüentou colégios ou estabelecimentos de ensino oficiais, fez apenas um curso apenas enfermagem: “tenho consciência de ser oficialmente analfabeta, visto não possuir um só canudo, nem o mais elementar”.
Escritora

Foi escritora de prestígio em Portugal.
A Cronista Vianense

Em sua obra sempre divulgou a história do patrimônio artístico e defendeu os valores culturais da cidade e de todo o Alto Minho. Apreciável cronista da vida social e cultural, notável historiadora do patrimônio monumental e artístico da cidade, uma figura de referência da etnografia vianense e, ainda, uma poetisa de reconhecidos méritos.
Colaborou em numerosos eventos, em que as moçoilas vestidas e adornadas com a opulência do nosso traje, eram apresentadas em várias cidades do país e estrangeiro, especialmente entre nós, no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e Festa do Traje, marcantes na Romaria da Senhora D’Agonia.
Esse culto fecundo pelo traje e o profundo conhecimento da etnografia vianense, fez com que, fosse convidada a comentar diversos desfiles de trajes e, várias vezes, fizesse de modo atrativo, a apresentação explicativa da Festa do Traje, na Romaria da Senhora D’Agonia, sendo vista como uma autoridade na matéria a mostrar e ensinar na forma de bem vestir os coloridos e impregnados de magia trajes regionais vianenses.
Em parceria com o consagrado etnógrafo Amadeu Costa, participou em algumas ações de divulgação do traje e do ouro vianês e em diversas exposições sobre os aspectos mais característicos da Ribeira Lima, colaborando, assim, ativamente, na divulgação do traje à vianesa que por esta via haveria de se tornar num emblemático símbolo de Portugal.
Colecionadora

Colecionava quadros, móveis, leques, lamparinas de chá, lavores bordados, sortilégios, postais ilustrados etc., acervo este apoiado por uma boa biblioteca regional e fotografias antigas da cidade, com imagens muitas vezes inéditas, que muito facilitou a sua reprodução em diversas publicações locais.
A Carreira Literária

A atividade literária pode dizer-se, começou em 1964 e 1965, quando publicou dois pequenos volumes de versos: «Caderno de Apontamentos» e «História de Quase Todas».

Imprensa

Depois de fixar residência em Viana do Castelo, veio a publicar em diversas revistas e jornais, com principal destaque no “A Aurora do Lima”, numerosas crônicas e estudos da história local, além de variados poemas.

De igual modo, prestou vasta colaboração em várias publicações da região, nos “Cadernos Vianenses”, no “Boletim Cultural do Centro de Estudos Regionais” no “Roteiro de Viana” e no “Arquivo de Ponte de Lima”, da qual extraiu diversas separatas.

A Obra

Entre os trabalhos publicados, salientam-se:

Breve Memurandum das Festas d’Agonia 1978.
Postais de Viana – 1979.
Gigantones, Cabeçudos e Zambumbas – 1980.
Casas de Viana Antiga – (de parceria com Maria Augusta D’Alpuim ....1980
Nota Sobre o Advento do Automóvel em Viana – 1982.
Uma Obra de Misericórdia – 1983.
Mestres, Alunos e Aulas em Viana – 1984
Os Nossos Postais - 1985
Negrumes em Viana - 1987
Miguelismo no Alto Minho - 1989
Minha Terra Mais Pequena ….. (poesia) - 1994
Acima dos Nevoeiros (poesia) - 1994
A Importância das Meias no Traje, no Lirismo, na Vida Popular do Alto Minho – 1996
Passeio na Beira-Rio 1997
Velhos Vultos de Viana 1999
Rimas da Terceira Idade (poesia) 2001
Também a Fátima Fui (poesia)

Homenagem
Pela sua ativa e notável ação cultural em prol das tradições etnográficas e da cultura vianense, em 1966, a Câmara Municipal de Viana do Castelo, em reconhecimento, decidiu ainda em vida mostrar-lhe testemunho de gratidão, atribuindo-lhe o distinto título honorífico de «Cidadã de Mérito».

Casamento

Casada com Francisco Luís de Vasconcellos Costa e Melo, Vianense oriundo do Solar de Sequeiros, em Ponte de Lima, neto do General, Conselheiro de Estado e Engenheiro João Tomás da Costa que ficou protagonizado nas obras do porto de mar de Viana do Castelo, nos princípios do século XIX, e sobrinho do herói da I Grande Guerra, Major Xavier da Costa, ambos consagrados pelos seus méritos e serviços, na toponímia da cidade.



Fonte
Crônica de Antonio de Carvalho
Pesquisa
Anamaria Nunes




Aires da Serra Carneiro Homem de Souto Maior

MESTRE DE CAMPO
Coronel de Milícias
Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo.
Representação contra o Governador Dom Antonio de Sales e Noronha
É possível que a representação de 16 de Julho de 1784 contra Dom Antonio de Sales e Noronha esteja vinculada à de 30 de Julho de 1799, quando o Aires Carneiro solicita dispensa dos Banhos de Casamento do mesmo com sua filha:
Arquivo Ultramarino
Em 16 de Julho de 1784, ofício do ouvidor-geral do Piauí, José Pereira da Silva Manuel, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro, referente à representação do coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior, contra o governador e capitão-general do Maranhão e Piauí, D. António de Sales e Noronha. (Documento 10596)
Ou se os motivos foram diversos e que, na verdade, uma representação seria contra Dom Antonio Sales e a outra, da dispensa de banhos, se referisse a Dom Fernando Antonio porque não sabemos se sua filha foi casada com um ou com o outro:
30 de julho de 1799 – O Coronel de Milícias Aires Carneiro Homem Souto Maior pediu que o bispo D. Joaquim dispensasse dos banhos o casamento de sua filha com o ex-governador Noronha, o que, naturalmente, lhe foi negado. O Coronel, sob algum pretexto, chamou à sua casa o vigário e obrigou-o a realizar clandestinamente o casamento, posteriormente considerado válido, apesar de devassa feita, indo a dama para Lisboa juntar-se ao seu consorte.

Sesmaria
Junto ao Rio Itapecuru
Em 22 de Agosto de 1786, em requerimento à Rainha Dona Maria I, pediu que lhe passasse provisão para tombar as terras que lhe foram concedidas como sesmaria junto ao rio Itapecuru. (Documento 10850)
Em 28 de Abril de 1789, requerimento do capitão Aires Carneiro Homem de Souto Maior à rainha D. Maria I, solicitando carta de confirmação de data de sesmaria junto ao riacho Piritoró, que faz barra no rio Itapecuru. (Documento 11291)
Em 30 de Março de 1792, requerimento do Mestre de Campo Aires Carneiro Homem de Souto Maior à rainha D. Maria I, pedindo provisão para demarcarem as suas terras, junto ao rio Itapecuru. (Documento 11697)
Casamento

Casado com Dona Maria Joaquina Belfort, filha de Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva. Com Geração.

Fonte
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Pesquisa
Anamaria Nunes

Joaquim Antonio Vieira Belfort

DESEMBARGADOR
Dados Biográficos

Nascido em 1774, em São Luís.
Árvore de Costados

Filho do Cirurgião Mor Leonel Fernandes Vieira e de Dona Francisca Maria Belfort. Neto materno de Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva.
Tribunal de Justiça
Presidente do Tribunal de Justiça em 2 de Fevereiro de 1816.
Cortes Gerais

Deputado do Maranhão às Cortes Gerais.
História do Maranhão

17 de maio 1821 – Dividido em duas Comarcas (São Luís e Caxias) foram eleitos os Deputados do Maranhão às Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, o Desembargador Joaquim Antônio Vieira Belfort e Dr. Raimundo de Brito Magalhães e Cunha, (sogro do Major Ignácio José Gomes de Sousa), substituído pelo suplente Cônego José João Beckmam Caldas.
Junta Consultiva de São Luís

9 de maio 1821 – É constituída em São Luís a Junta Consultiva composta de Lourenço de Arrouchela Vieira de Almeida Malheiros e Joaquim Antônio Vieira Belfort, Desembargadores; Agostinho Antônio de Faria, Marechal de Campo; Antônio Rodrigues dos Santos, Coronel; Manuel de Souza Pinto de Magalhães, Tenente-Coronel; José Demétrio de Abreu, Major; Manuel José Ribeiro da Cunha, Capitão; Patrício José de Almeida e Silva, bacharel; e Antônio José Saturnino das Mercês, sob a presidência do Bispo D. Frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré.
Casamento

Casado com Dona Olímpia Amália de Macedo.

Fonte
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Pesquisa
Anamaria Nunes

domingo, 30 de novembro de 2008

Ignácio Gabriel Lopes Furtado

CAPITÃO MOR
PROVEDOR DA REAL FAZENDA DO MARANHÃO
Dados Biográficos

Natural do Porto. Falecido em 10 de Dezembro de 1756, em São Luís.
Árvore de Costados

Filho de Jeronymo Lopes de Araújo e de Dona Michaella do Rosário.
Testemunha de Casamento

Esteve presente ao casamento de Lourenço Belfort e Dona Anna Thereza Marques da Silva e serviu de Testemunha.
Arquivo Ultramarino
Encontramos dois documentos referentes ao Piauí:
1745, Outubro, 12
CARTA do provedor-mor da Fazenda Real do Maranhão, Inácio Gabriel Lopes Furtado, ao rei [D. João V], sobre a quantia descontada no ordenado do ouvidor-geral do Piauí, Matias Pinheiro da Silveira Botelho, por conta das ajudas de custo dadas a quando da sua partida para a capitania. Anexo: 3 docs. (
Documento: 25969)
1745, Outubro, 28
CARTA do provedor-mor da Fazenda Real do Maranhão, Inácio Gabriel Lopes Furtado, ao rei [D. João V], sobre a falta de informação do preço da arrematação do contrato dos dízimos reais do Piauí, no triénio 1743 a 1745 (
Documento: 25970)
Casamento

Casado com Dona Josefa Maria da Encarnação. Nascida em 3 de Fevereiro de 1724. Falecida em 30 de Dezembro de 1773, em São Luís. Filha do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Dona Josefa requereu, em 1773, confirmação de Carta de Sesmaria no Itapecuru.
Arquivo Ultramarino

Em 3 de Julho de 1773, Josefa Maria Marques fez requerimento ao Rei Dom José I pedindo confirmação de carta de sesmaria junto ao rio Itapecuru. (Documento 9508)
Foram Pais, que descobri, de pelo menos Dona Maria Micaela Furtado, casada em 1ª Núpcias, com o seu primo irmão, Lourenço Belfort, já falecido em 1784, filho de Lourenço Belfort e de Dona Anna Theresa Marques da Silva.
Arquivo Ultramarino

27 de Julho de 1791
Requerimento de Maria Micaela Furtado à Rainha Dona Maria I solicitando prov. a ser destinada ao desor. e Juiz de Fora, a fim de que se possa concluir o inventário dos bens deixados por seus avós, o Capitão Filipe Marques da Silva e Rosa Maria do Espírito Santo. Em anexo: 2 requerimentos. (Caixa 78 - Doc:06657
)
Casada, em 2ª Núpcias, em 8 de Dezembro de 1784, com Dr. Julião Francisco Xavier da Silva Monclaro, viúvo de Dona Rosa de Mendonça. (Livro 2, Mártires – Fls. 24 - Pesquisa de Filipe Pinheiro de Campos)
Fonte
Casa de Belfort
John Wilson da Costa
Pesquisa
Anamaria Nunes
Colaboração
Filipe Pinheiro de Campos

Manuel Antonio Leitão Bandeira

OUVIDOR GERAL DO MARANHÃO
CORREGEDOR E PROVEDOR DA COMARCA
Dados Biográficos

Nascido em 9 de Junho de 1749, na freguesia de Santa Maria de Bragança e aí foi baptizado a 23 do mesmo, sendo padrinhos o Dr.Manuel de Almeida e Carvalho, Dezembargador do Paço, residente em Lisboa que foi representado por João Ferreira Sarmento Pimentel, Fidalgo da Casa Real e sua mulher D.Inês de Mariz Sarmento. Faleceu a 1 de Novembro de 1827 e foi sepultado na Igreja de Santa Ana de São Luís do Maranhão.
Árvore de Costados
Filho de António Gomes Leitão Bandeira e de sua mulher D.Joaquina Eugénia Mariana de Campos.
Pequena Biografia
Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu em Portugal, no exercício da Magistratura, o cargo de Juiz de Fora de Penela desde 12 de Outubro de 1781. Em 22 de Outubro de 1784 foi nomeado Ouvidor-Geral da Capitania do Maranhão (Brasil), tendo chegado a São Luís em 1785, exercendo também os cargos de Corregedor e Provedor da Comarca do Maranhão, sendo mais tarde nomeado Provisor das Fazendas dos Defuntos e Ausentes da mesma Capitania. A 3 de Outubro de 1795 foi-lhe concedida uma sesmaria de terra, de três léguas de comprido por uma de largo, na mesma Capitania do Maranhão.
De sua autoria contam-se:
"Memória Hisórico-Apologética da Conduta do Bacharel Manuel António Leitão Bandeira", existente na Biblioteca Nacional de Lisboa.
"Brinde Poético ao Grande Monarca Jorge II, Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda".
"Discursos substanciando as Reflexões Ponderadas na Carta que dirigiu para Portugal a seu Sobrinho em 1 de Março de 1808 e outros Discursos em Cartas dirigidas ao Rei de Inglaterra e ao Conde de Linhares" além de outros trabalhos existentes na Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.
Casamento
Casou em São Luís do Maranhão em 2 de Fevereiro de 1790 com D.Maria Joaquina Vieira Belford, nascida na mesma cidade a 8 de Dezembro de 1768, e falecida em 1 de Janeiro de 1853, filha do Cirurgião Mor Leonel Fernandes Vieira e de sua mulher D.Francisca Maria Belfort.
Com geração.

As informações sobre a descendência de
Dona Maria Joaquina Vieira Belfort
são fruto da Pesquisa de
Filipe Pinheiro de Campos
Pesquisa
Anamaria Nunes

Viriato Bandeira Duarte

MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CAVALEIRO FIDALGO DA CASA IMPERIAL
Dados Biográficos
Nascido em 21 de Julho de 1819, em São Luís.
Árvore de Costados
Filho do Conselheiro do Império Francisco de Paula Pereira Duarte e de Dona Carlota Joaquina Belfort Leitão Bandeira. Neto paterno do Sargento Mor Manoel Pereira Duarte e de Dona Joana Jacintha Cláudia de Freitas. Neto materno do Ouvidor Manoel Antonio Leitão Bandeira e de Dona Maria Joaquina Vieira Belfort. Bisneto materno de Antonio Gomes Leitão Bandeira e de Dona Joaquina Eugenia Mariana de Campos. Bisneto materno do Cirurgião Mor Leonel Fernandes Vieira e de Dona Francisca Maria Belfort. Terceiro neto materno de Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva.
Casa Imperial

Moço Fidalgo com exercício no Paço.
Distinções
Oficial da Imperial Ordem da Rosa.
Ministério

Nomeado Ministro Adjunto do Conselho Supremo Militar em 5 de Abril de 1880.
Nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 4 de Dezembro de 1886.
Formação Intelectual

Formou-se em Direito pela Faculdade de Olinda em 1840.
Magistratura

Juiz Municipal em São Luís do Maranhão.
Juiz de Direito da Comarca de Cuiabá, de Coroatá, de Itapecuru.
Juiz da 1a Vara do Crime do Maranhão.
Tribunal da Relação

Desembargador da Relação do Maranhão em 24 de Julho de 1872.
Removido para Ouro Preto em 6 de Novembro de 1873, por ocasião de sua criação.
Removido para a Corte em 31 de Janeiro de 1877.
Presidente da Relação de Ouro Preto.
Auditor da Marinha

Auditor Geral da Marinha.
Chefe de Polícia

Chefe de Polícia da Província de Mato Grosso.
Chefe de Polícia da Província do Maranhão.
Vida Política

Deputado à Assembléia Geral Legislativa pela Província de Mato Grosso.
Deputado à Assembléia Geral Legislativa pela Província do Maranhão.
Deputado à Assembléia Geral Legislativa pela Província de Mato Grosso.
Aposentadoria
Aposentado em 21 de Março de 1891.
Casamentos

Casado, em 1ª Núpcias, em São Luís do Maranhão, em 8 de Junho de 1841, com Dona Rosa de Viterbo Gomes da Silva Belfort, falecida em 10 de Outubro de 1858, filha de Manuel Gomes da Silva Belfort, Barão de Coroatá, neta do Capitão Felipe Marques da Silva e bisneta do Mestre de Campo Antonio Gomes de Sousa. Foram Pais de 8 filhos: Carlota Augusta, Maria Bárbara, Dr. Viriato, Rosa, Emílicia, Dr. Francisco de Paula, Horácio e José Belfort Duarte.
Casado, em 2ª Núpcias, em 17 de Setembro de 1859, com Dona Marianna Fortunata da Silva Maia, viúva de Manoel Felix Pereira Junior, e filha de José Antonio da Silva Maia. Foram Pais de: Carolina Bandeira Duarte, nascida no Rio de Janeiro. Batizada na Freguesia de Sant´Anna, e casada com Ajax Lobo.

Fonte
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Pesquisa
Anamaria Nunes

Mário Henrique Simonsen

MINISTRO DE ESTADO
ECONOMISTA
Dados Biográficos

Nascido em 19 de Fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro. Falecido em 9 de Fevereiro de 1997, no Rio de Janeiro.
Árvore de Costados
Filho de Mário Simonsen e de Dona Carmem Araújo Belfort Roxo. Neto materno do Dr. Henrique de Brito Belfort Roxo e de Dona Digême Paiva de Araújo. Bisneto materno do Dr. Raimundo Teixeira Belfort Roxo e de Dona Maria Fausta de Brito. Bisneto materno do Tenente Coronel Pedro de Castro e Araújo e de Dona Delfina Paiva. Bisneto materno do Desembargador Luiz Barbosa Accioli de Brito. Terceiro neto materno de José Rodrigues Roxo e de Dona Maria Rita Teixeira Vieira Belfort. Quarto neto materno do Coronel José Joaquim Vieira Belfort e de Dona Maria Tereza Teixeira. Quinto neto materno do Cirurgião Mor Leonel Fernandes Vieira e de Dona Francisca Maria Belfort. Quinto neto materno de Caetano José Teixeira e de Dona Rosa Maria Serra.
Vida Militar

Oficial da Reserva da Marinha
Formação Intelectual

Formado em Engenharia Civil e em Economia, com especialização em Engenharia Econômica.
Consultorias

Atuou como Consultor de inúmeras empresas privadas.
Fundação Getúlio Vargas

Ligou-se à Fundação Getúlio Vargas onde ocupou várias funções passando a dirigir a Escola de Pós-Graduação em Economia a partir de 1965.
Política Econômica

Consagrado como técnico desde o início da sua carreira participou ativamente da instituição da correção monetária, da formulação da política salarial e de diversos estudos vinculados às áreas cambial, industrial e habitacional, em particular no Governo do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
Mobral

Esteve à frente da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização durante o Governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici.
Ministério da Fazenda

Convidado pelo Presidente Ernesto Geisel para exercer o cargo de Ministro da Fazenda executou com firmeza uma política econômica destinada a enfrentar a crise internacional decorrente da elevação abrupta dos preços do petróleo em 1973 obtendo-se índices satisfatórios de crescimento do produto real e dos níveis de emprego desde então ao mesmo tempo em que se superava com êxito a inflação reprimida aguda existente no início de 1974.
Dada a prioridade do Balanço de Pagamentos traçou uma estratégia de substituição de importações de insumos básicos e de revigoramento da política de comércio exterior, concedeu financiamentos às exportações as quais se elevaram de US$ 6.198 mil dólares (1973) para US$ 12.659 mil dólares (1978) com significativa presença dos produtos manufaturados onde tiveram lugar de destaque os incentivos estabelecidos pela CIEX - e pela BEFIEX além das rodadas de negociações no âmbito do GATT - Acordo Geral de Tarifas Aduaneiras e Comércio - paralelamente aos acordos com os EUA (crédito-prêmio do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados).
Escola de Administração

Consolidou com o desenvolvimento de novos cursos a formação de recursos humanos a cargo da Escola de Administração Fazendária (ESAF).
Política Fiscal

Com ampla participação de todos os segmentos da sociedade, notadamente a área empresarial, aperfeiçoou a política fiscal introduzindo o sistema de bases correntes no imposto de renda além de obter do Congresso Nacional a nova Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404 de 15.12.1976) e criar a Comissão de Valores Mobiliários.
Esta entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda (Lei nº 6.385 de 07.12.1976) visava fortalecer o mercado brasileiro de capitais e o sistema da livre empresa.
Ministério de Planejamento
Em 1979 ocupou o Ministério do Planejamento por cerca de cinco meses no Governo do Presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo.
A Obra Técnica

Escreveu vários livros sendo que na sua bibliografia destaca-se o seguinte:
Teoria microeconómica
3ª ed. Rio de Janeiro Fundação Getúlio Vargas 1977.
Macroeconomia
4ª ed. Rio de Janeiro APEC Ed. 1978-79.
Ministério da Fazenda

Ocupou o Ministério da Fazenda
O Brasileiro do Século
Eleito em 3º lugar, com 56,41% dos votos, no concurso promovido pela Revista Isto É.
A Homenagem

Discurso do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, na cerimônia “Mario Henrique Simonsen – Um Brasileiro”.
Dados extraídos da biografia organizada pela
Fundação Getúlio Vargas
Pesquisa
Descendência dos Belfort Roxo
Guilherme Serra Alves Pereira
Frederico Grinberg Jr.
Anamaria Nunes